terça-feira, 25 de junho de 2013

Tipos de vacinas existentes

 As vacinas podem ser basicamente de três tipos:
 

Vacinas replicantes (vivas-atenuadas):

Este tipo é muito usado para vacinas virais e com menos frequência em vacinas bacterianas. Pode usar o micro-organismo, um forma recombinante (modificada geneticamente), que multiplica-se. A “atenuação” pode ser feita de diferentes modos tendo como resultado a redução da virulência, ou patogenicidade a níveis seguros, sem destruir sua capacidade de induzir a reposta imune.
 

Vacina de DNA:

Este tipo é um tecnologia inovadora que administra o DNA de plasmideos de bactérias que codificam antígenos imunogênicos para tecidos. Essa vacina fornece ao organismo hospedeiro uma informação genética para que ele crie o antígeno com todas as características necessárias para a formação de uma resposta imune.
 

Vacinas não replicantes (não-vivas, mortas ou inativadas):

Nesse tipo de vacina, os micro-organismos não são mais capazes de se multiplicar. As técnicas usadas para inativação podem ser irradiações, substâncias químicas e calor.

 

Vacinas combinadas:

São vacinas aplicadas em uma única dose que contêm antígenos de micro-organismos diferentes, ou múltiplas cepas (sorotipos ou variantes de um mesmo microrganismo).
 

Imunização ativa vs. passiva

A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e a vacinação.
A imunização passiva é obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas ou meses. A imunidade passiva natural é o tipo mais comum de imunidade passiva, sendo caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta e também pelo leite. Essa transferência de anticorpos ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de modo a conferir uma boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e o soro heterólogo. A transfusão de sangue é uma outra forma de se adquirir imunidade passiva, já que, virtualmente, todos os tipos de produtos sanguíneos (i.e. sangue total, plasma, concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, etc) contêm anticorpos.

Fonte: http://www.trt7.jus.br/das/htm/docs/imunizacoes.pdf

Vacina Poliomielite (VOP)

Essa vacina imunizará a criança contra a poliomielite ou paralisia infantil.
A VOP (oral) antes de meados de 2012 era a vacina utilizada pelo Ministério da Saúde, após essa data ela passou a ser oferecida como 3ª e 4ª doses e também nas campanhas de vacinação. Para as 1ª e 2ª doses o Ministério passou a oferecer a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). 
Existem dois tipos de vacina contra a poliomielite, a VOP (oral) que é aquela das campanhas anuais do Ministério da Saúde que utiliza o vírus em estado atenuado e a VIP (injetável) que utiliza o vírus em estado inativado e que até meados de 2012 era oferecida apenas em clínicas especializadas.
A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda em seu calendário de vacinas que as duas primeiras doses sejam da VIP (injetável - vírus inativados) e as seguintes podendo ser VOP ou VIP. Também recomenda que toda criança menor de cinco anos seja vacinada com a VOP em todos os dias campanha de vacinação nacional contra a pólio.
Praticamente não há reação contra a VOP. Às vezes pode aparecer diarréia. Deve-se prevenir a regurgitação até 30 minutos após a aplicação da vacina. Portanto, evite dar de mamar para não haver a possibilidade de vômitos.
A poliomielite é uma doença causada por um vírus e é altamente contagiosa. A transmissão do vírus pode ser de pessoa para pessoa e através de contato com fezes contaminadas.
O risco é maior em situações onde as condições de higiene são inadequadas. Soma-se o fato das crianças pequenas ainda não terem hábitos rígidos de higiene desenvolvidos. Por isso, são os pequenos os mais atingidos pela poliomielite.
Vale ressaltar que a transmissão também pode ser feita por contaminação fecal presente na água e em alimentos.
Uma ótima notícia é que o Brasil recebeu o Certificado de Eliminação da Poliomielite em 12 de dezembro de 1994, isto quer dizer que a doença no país está erradicada. Mas nem por isso devemos nos descuidar.
Não há tratamento para a poliomielite. A melhor forma de preveni-la é, obviamente, vacinando seu filho nas épocas recomendadas.
 

Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/vacina-poliomielite-vop/

Vacinação contra poliomielite é prorrogada até dia 28 em SC

Estado já imunizou 90% das crianças contra poliomielite.
No total, foram imunizadas 341 mil crianças entre seis meses e cinco anos.
A campanha de vacinação contra a poliomielite foi prorrogada em todo território catarinense até a próxima sexta-feira (28). Até a manhã desta segunda-feira (24), 90% das crianças em Santa Catarina com idade entre seis meses e cinco anos incompletos foram imunizadas contra a paralisia infantil, totalizando 341 mil crianças. Dos 295 municípios, metade alcançou a cobertura mínima de 95%.
No estado, 382 mil crianças estão no grupo que deve ser vacinado. Desse total, falta imunizar 41 mil. Eduardo Macário, gerente de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), orienta que os pais levem seus filhos aos postos de saúde para tomarem as gotinhas até o final desta semana.
A vacina está disponível nos postos de saúde de todos os municípios do estado, que funcionam das 8h às 17h. “Só poderão receber as gotinhas da vacina oral (VOP) as crianças que já tiveram registro das duas doses da vacina injetável contra a pólio (VIP)”, lembra Macário.
A VOP protege contra os três sorotipos da poliomielite – I, II e III. “Ela tem eficácia de até 95% em crianças que já tomaram as duas primeiras doses da vacina injetável contra a pólio”, diz o gerente de Imunização, lembrando que a primeira dose da VIP é dada aos dois meses e, a segunda, aos quatro meses de idade.
 
 
 
 
Fonte:http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2013/06/vacinacao-contra-poliomelite-e-prorrogada-ate-dia-28-em-sc.html
No dia 21 de junho as integrantes Walesca e Amanda foram até o posto de saúde de Picadas do Sul em São José, para fazer uma pesquisa em campo sobre vacinas e saúde pública, em um momento muito propício, pois estamos em período de campanha de vacinação.
Ao irem ao posto de saúde, as alunas descobriram que era o último dia da campanha de vacinação contra a poliomielite, mas que a mesma iria ser prorrogada, pois quanto mais crianças forem vacinadas, melhor para a saúde da população geral. No total 41 mil crianças ainda não foram vacinadas.
 
 
 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

OBJETIVO DO TRABALHO:

Mostrar a evolução das vacinas e da saúde pública, informando e conscientizando a todos sobre vacinas, e mostrando a verdade sobre a saúde de nosso país.

domingo, 23 de junho de 2013